Sergio Willians

Sergio Willians nasceu em Santos, litoral do estado de São Paulo, no dia 15 de dezembro de 1967. Desde a juventude se mostrou interessado pela literatura e, sobretudo, pela história regional, acalentando um dia poder unir essas duas paixões. A opção pelo jornalismo foi natural e, em 1992, iniciou sua trajetória profissional no Diário Popular (atual Diário de São Paulo). Passou também pela TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos, ajudando na implantação do jornalismo local.

Atuou por quase 10 anos na área de TV, sendo o criador do primeiro programa da TV Mar (atual afiliada da Rede Record), o Periscópio, e foi roteirista e diretor de imagem em documentários e vídeos institucionais para empresas do setor público e privado, entre eles a Cosipa, a Petrobrás, a Copebrás, Sesc, além de oito das nove prefeituras da Região da Baixada Santista, incluindo Santos e São Vicente.

Em 2005 foi para o setor automotivo e, em 2007 para o de turismo nacional, executando trabalhos para as maiores instituições do setor, em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Iniciou a carreira literária em 2008, com o lançamento do romance histórico PELAS CURVAS DAS ESTRADAS DE SANTOS, que narra a aventura da primeira viagem de automóvel realizada entre São Paulo e Santos, a pioneira do Estado e a segunda do Brasil.

Em abril de 2009, Sergio lançou a obra BONDES DE SANTOS, que narra de forma totalmente inovadora a trajetória de mais de 100 anos de vida dos bondes santistas. O livro, contado em ritmo de ficção de aventura, reúne elementos que o colocam como um dos grandes destaques da literatura nacional.

Em meados de 2008 inicia sua participação voluntária no Instituto Histórico e Geográfico de Santos, formatando projetos para buscar a revitalização da entidade, nascida em 1938.

Contribuiu para a mudança estatutária da entidade, moldando-a para os tempos atuais.

Em 2010 passou a ser editor-chefe do Jornal Povo de Cubatão e editor responsável pelo Jornal da Ordem, da OAB Santos. Tomou posse no IHGS em 19 de maio de 2010.

No IHGS produziu dois grandes projetos. Em 2011 lançou a revista ALMANAQUE DE SANTOS, rompendo mais de 30 anos de inércia editorial e de produção histórica na entidade. A revista, que contou com o apoio do Ministério da Cultura, teve o patrocínio da Sabesp, através da Lei Rouanet. Foi considerado um marco para o IHGS e para a cidade de Santos.

Ainda em 2011, Sergio lançaria seu terceiro romance, JACINTO O SANSÃO DO CAIS SANTISTA, obra que teve como fonte inspiradora o famoso estivador que carregava até cinco sacas de café nas costas.

Em 2012, Sergio optou em paralisar as atividades do Almanaque de Santos para produzir o ALMANAQUE SANTISTA, coleção sobre a história de Santos, dividida tematicamente em 12 fascículos. Este projeto, depois de pronto, contou com mais de 500 páginas de conteúdo histórico, com fotos e informações nunca publicadas na cidade. Foi distribuída para 97 escolas da cidade de Santos, entre municipais, estaduais e particulares. Foi o maior projeto de difusão histórica de Santos das últimas décadas.

No mesmo ano, Sergio montaria, ao lado das professoras Cida Franco e Tânia Pratas, a exposição "CONSELHEIRO NÉBIAS", pelo Instituto Histórico e Geográfico de Santos, também rompendo uma inércia neste setor.

Em 2013, convidado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, Sergio Willians assume o cargo de Secretário Adjunto de Cultura do município de Santos, para desenvolver projetos na área cultural santista, entre eles o da digitalização dos acervos de hemeroteca da cidade. Neste ano começa a escrever para o Diário Oficial de Santos a coluna Memória Santista e cria a marca nas redes sociais. Também cria o Blog Memória Santista que, em 2017, já reunia mais de 100 mil leitores mensais.

Neste ano também assume a condição de diretor cultural da Sociedade Humanitária dos Empregados do Comércio, além de membro do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico de Santos (Condepasa), do Conselho Municipal de Esportes, do Conselho Municipal de Cultura, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e do Conselho Municipal de Saúde.

Em meados de 2014 assume a diretoria técnica da Fundação Arquivo e Memória de Santos. Em fins de 2016, é convidado a escrever uma coluna sobre história de Santos para o Jornal A Tribuna, chamada ERA UMA VEZ..SANTOS. Neste ano também inicia a produção de seu quarto romance, "SUA MAJESTADE, A MAIS BELA", baseado na história de Maria José Leone, a Zezé Leone, primeira mulher a vencer um concurso de beleza no Brasil. O livro é lançado no final de 2017.

Em janeiro de 2017 assume a vice-presidencia do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, ao lado de Lupercio Mussi, presidente, dando início ao processo de remodelação da entidade. A grande meta é a viabilização do Museu Histórico de Santos. Em 2018, implanta o projeto de digitalização de periódicos antigos e promove a parceria com a Fundação Biblioteca Nacional para o abrigo do repositório digital produzido. O programa tem o slogan de "Digitalizando o passado para as futuras gerações". Entre março de 2019 e março de 2020, foram digitalizadas mais de 300 obras literárias da região, além de cerca de 50 mil páginas de jornais e revistas antigas da cidade, entre elas a Revista Commercial. O projeto chama a atenção da mídia nacional, chegando a virar tema de reportagem do programa Antena Paulista, da Rede Globo.

Em 2020, Sergio assume a presidência do Instituto Histórico e inicia um amplo processo de remodelação do casarão sede da entidade.